A finalidade das redes sociais, com a participação do setor público, privado e do terceiro setor, é melhorar as relações sociais em geral. Nesse sentido, os três setores assumem responsabilidades sociais, de forma autônoma ou compartilhada.
O SETOR PÚBLICO
é representado pelo Estado. Ideologicamente e positivamente no Brasil, o Estado é o responsável
pelo bem estar social. Na prática, no entanto, o Estado não é onipresente e, em
grande parte, está mesmo ausente, principalmente nas comunidades mais pobres.
É preciso não confundir o Estado com o governo. Este ultimo é o representante temporal
daquele, que, por sua vez, mostra-se, historicamente, falido ou incapaz de, por si só,
promover o bem estar social.
O SETOR PRIVADO
é representado pelo mercado. Este, a partir de um sistema de trocas
voluntárias, busca alocar de maneira ótima os bens e serviços para a sociedade.
Isto vale para todos os bens e fatores de produção como o dinheiro, o trabalho,
etc.
É fato notório que há existem falhas de mercado e situações julgadas como “injustas” onde o Estado deve agir a fim de condicionar melhorias sociais e minimizar as disparidades. Isto é, há de se equalizar tais distorções para assumir as responsabilidades sociais.
É fato notório que há existem falhas de mercado e situações julgadas como “injustas” onde o Estado deve agir a fim de condicionar melhorias sociais e minimizar as disparidades. Isto é, há de se equalizar tais distorções para assumir as responsabilidades sociais.
O TERCEIRO SETOR
é composto por diversos tipos de iniciativas privadas, institucionais e até
individuais, que visam à utilidade pública, o bem estar social. Podem ser
compreendidas também como formas de parceria entre o público e o privado, compondo
entidades filantrópicas, fundações de interesse social e organizações não governamentais,
as ONGs. Geralmente estas instituições não têm fins lucrativos e possuem
gestões próprias. As parcerias com o setor público e o privado são feitas através
de incentivos fiscais, isenções e doações.
OS BENEFECIADOS
pelas ações do terceiro setor, através das redes de solidariedade, são as
crianças carentes, pessoas especiais, idosos, artistas, etc. Ao nível da
inclusão social, as instituições e fundações atuam visando o mercado de trabalho,
as artes e o esporte. Enfim, o público, o privado e o terceiro setor são todos interessados
em promover o bem estar social.
OS INTERESSADOS
pelas redes sociais e responsabilidades aumentam geometricamente, conforme a
cidadania e a conscientização política. Quer dizer, quando os espaços em que o
Estado está ausente são ocupados, quando a sociedade torna-se participativa,
surgem novas oportunidades de inclusão e de controle sobre a coisa pública. O
setor público é pressionado para agir. O setor privado tem que dar a sua parte,
além da preocupação com os lucros do empreendimento. E o terceiro setor, resultante
dos conflitos e contradições do Estado e do capitalismo, torna-se um movimento
legítimo na sociedade atual.
ESTE TEMA reflete
uma realidade sociológica das mais importantes. As redes sociais representam o
conjunto das instituições que, através das parcerias entre o público e o privado,
compõem o terceiro setor. Reforçam a cidadania e a responsabilidade social em
todas as instâncias da vida privada. Seja com mais participação social, com a
recusa aos atos ilegais ou com o respeito aos direitos individuais.