JENNY, Laurent. A Estratégia da Forma. IN: Intertextualidades. Poétique –
Revista de teoria e análise literária. Coimbra: Livraria Almedina, 1979. p. 5-27.
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p. 5 § 1
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“... Fora da intertextualidade, a obra literária
seria muito simplesmente incompreensível... Fora dum sistema, a obra é pois
impensável...”
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p. 7 § 2
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“... Por exemplo, o dogma da imitação, é também um convite a uma leitura dupla de
textos e à decifração da sua relação intertextual com o modelo antigo. Os
modos de leitura de cada época estão, portanto, igualmente inscritos nos
respectivos modos de escrita.”
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p. 8 § 2
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“Harol Bloom... todo o poeta sofre uma angústia
da influência que o levaria a modificar os modelos que o seduzem, segundo
múltiplas figuras... Na realidade, só vê na história literária uma sequência
de conflitos de gerações, ciosas de se afirmar na sua originalidade...”
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p. 8 § 3
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“ ...toda a memória literária resulta da
incapacidade de memorização própria dos média
duma época...”
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p. 10 § 1
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“...Não se pode portanto deixar de perguntar, em
relação a cada época, quem detém os media
e como são esses media
utilizados...”
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p. 11 § 2
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“... Se a intertextualidade nos parece hoje
essencialmente ligada à poeticidade e à evolução literária, a sua compreensão
enquanto tal é relativamente nova...”
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p. 13 § 1
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“... Tynianove... Sugere a hipótese de que toda a
obra literária se constrói como uma rede dupla de relações diferenciais: 1°
com textos literários pré-existentes; 2° com sistemas de significação não
literários, como as linguagens orais...Kristeva, qualquer texto se constrói
como um mosaico de citações e é absorção e transformação dum outro texto...”
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p. 8 § 2
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“...o texto literário passa a ser o lugar de
fusão dos sistemas de signos originários das pulsões e do social, e escusado
é dizer que qualquer leitura pressupõe uma teoria acabada do sujeito e da sua
relação como o social, o que ultrapassa em geral a ambição do poeticista...”
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p. 16 § 1
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“...Ao remodelar a representação ao seu
bel-prazer como um novo material
transformável, a intertextualidade segue vias que evocam por vezes o trabalho
do sonho sobre representações-lembranças.”
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p. 17 § 1
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“... o código impõe a si mesmo como limites a
prescrição dum certo número de
estruturas a realizar – estruturas que são igualmente semânticas e formais, e
que formam assim uma espécie de arquitexto...“
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p. 23 § 1
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“O problema da intertextualidade é fazer caber
vários textos num só, sem que se destruam mutuamente, e sem que o
intertexto... se estilhace como totalidade estruturada...”
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p. 23 § 2
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“Os Anagramas. É a solução de maior virtuosidade,
mas também a menos praticável, para o problema da intertextualidade.
Consiste... em dispersar no espaço dum textos os fonemas duma ou mais
palavras, que se evidenciam à atenção do leitor perspicaz por uma redundância
particular e pela presença daquilo que Saussure chama manequins...”
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Leandro Moreira da Luz é aluno da
disciplina Literatura e outras linguagens: relações dialógicas no Programa de
Pós-Graduação em Sociedade e Desenvolvimento da Universidade Estadual do
Paraná. Campus de Campo Mourão – período 1/2014.

obrigado!
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