Mauss e Marx concordam numa coisa: as sociedades modernas se definem pelo papel central das relações de compra e venda.
A ressalva de Mauss é que "não temos apenas uma moral de comerciantes" para ele. Não é apenas o costume de presentear, oferecer hospitalidade e dar festas que permanece entre nós, mas toda uma moral derivada da intersubjetividade que estas relações implicam.
Haveria para ele um resquício da moralidade da dádiva no fato de os trabalhadores, para ele "produtores" terem "vontade de seguir a coisa que produziram" e " a sensação aguda de que seu trabalho é revendido sem que tomem parte do lucro" (neste momento Mauss faz uma apologia ao socialismo).
Leandro Moreira da Luz é economista e aluno do Curso de Direito da Faculdade Integrado de Campo Mourão, período 2015.2

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